sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Boyfriend jeans



Em boa verdade, já há uns bons aninhos que as mulheres foram beber inspiração no guarda-roupa masculino. Mais cómodo e prático, é também mais andrógino se não houver o cuidado de se conjugar com peças mais femininas. 
As boyfriend jeans são um exemplo ideal para usar jeans com descontracção, sem perder a feminilidade e elegância. 


Tenho umas de lavagem escura, com algumas aplicações nos bolsos que só ouso usar com stilettos, mas pretendo adquirir umas boyfriend jeans em lavagem clara, muito ao género dos modelos das fotos. Claro está que não vou despender de grande dinheiro, sob pena de não o rentabilizar, dado que não é peça que se vista com a facilidade com a qual visto umas skinny, mas que são inegavelmente interessantes, lá isso são. 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Forest by Mango


O lookbook pertence ao mês anterior, mas a colecção continua nas lojas. Bons materiais, corte bonito, peças com padrões inspiradores a lembrar os bosques no Inverno. Perfeito. 


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Corações





Já lá vai o tempo em que os padrões mais românticos se destinavam às camadas mais jovens. A Burberry apresenta uma colecção, no mínimo, deliciosa, com muitos corações à mistura, cores escuras e impactantes e peças ultra femininas e clássicas - a linha icónica da casa. 


Os loafers são maravilhosos, é inegável. Se encontrarem parecidos, é de aproveitar. 


domingo, 24 de novembro de 2013

Uma questão de postura.

Sou defensora que numa senhora ou senhor uma boa postura e passo seguro são factores determinantes para serem visto de forma diferenciadora ao nível profissional, pessoal ou social. Um bom exemplo de postura exímia são as mulheres que praticam dança clássica. Para além de conseguirem um corpo escultural, conseguem manter uma postura correcta. Costas direitas e cabeça erguida, assim como uma classe irrepreensível no andar. 

Para mostrar como uma pose e a expressão corporal podem influenciar o resultado de um retrato, a fotógrafa Gracie Hagen criou a série Ilussions of the Body.
As fotografias demonstram, de forma simples, como tudo é, de facto, uma questão de postura. 




sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Bomber jacket




Vieram, definitivamente, para ficar. São versáteis, elegantes e têm a particularidade de poder comportar diversos padrões, tornando esta peça ainda mais interessante. Os bomber jackets são fáceis de vestir. Se optarem por padrões coloridos, podem coordenar com um all black ou com peças básicas. 







Imagens Mango

Básicos eternos - blazer masculino #2

 
Se há peça que não deveria faltar no armário de toda mulher, essa peça seria - para além de outras tantas - um blazer estilo masculino, na cor preta. É imprescindível ser preto, dado que se presta a várias combinações. Há diversos comprimentos, havendo, por isso, a necessidade de se ajustar a cada biótipo, embora o comprimento ligeiramente abaixo das ancas seja o mais versátil e elegante.
Quando se compra uma peça destas, deve ter-se em atenção o tamanho. Ajustar-se bem nos ombros e no peito é imprescindível para um bom caimento. Acontece inúmeras vezes, as senhoras usarem tamanhos abaixo dos seus, criando um efeito inestético na zona dos ombros e braços, para já não falar daqueles casos em que o peito é avantajado e não conseguem fechar o casaco. Por muito bonito e caro que tenha sido a peça, se não está ajustada ao milímetro ao nosso corpo, nem todos os santinhos juntos vos salvam de parecer uma ave mal amanhada.


O modelo que vos deixo é da Balmain e, embora esteja longe de poder ser adquirido pela maioria das mulheres, exemplifica bem a ideia que deve ser ressalvada. Ombros estruturados, comprimento abaixo das ancas - figura mais esguia -, bem ajustado no peito e ligeiramente larguinho, para não se notar nenhuma gordura da barriga, para senhoras com este tipo de problema. Este tem a particularidade de vir com um cinto, no mesmo material, incorporado, dando um efeito ainda mais feminino. Podem optar por usar um cinto com o vosso blazer em couro, polipele, vinil... Enfim, o que gostarem mais, desde que não polua o visual.
Os tecidos devem ser de enorme qualidade. Esperamos que seja uma peça para durar anos e, portanto, temos que perceber que, à partida, vamos gastar mais dinheiro na sua aquisição. Que será recompensado com o uso, garanto-vos. Cuidado também com os pêlos. Eu carrego sempre um removedor de pêlos na carteira, para qualquer eventualidade - preço a pagar pelo uso diário de peças pretas.
 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sapatos rasos para o dia-a-dia.

 
 
 
Na minha opinião, poucas coisas ficam mais elegantes numa mulher do que um sapato raso bem calçado, em consonância com uma roupa exímia, uma bonita carteira e uma pele e cabelos irrepreensíveis. Claro que gosto, à semelhança da maior parte das senhoras, de usar uns stilettos, mas convenhamos, não são minimamente práticos para o dia-a-dia. Arrisco-me a dizer que roça no ligeiramente absurdo o uso de saltos vertiginosos durante as ocasiões corriqueiras do quotidiano. Ser prática faz parte do bom-senso e já temos tantas coisas com o que nos preocupar que podemos, perfeitamente, facilitar as coisas.

 
Quando investirem nestes sapatos, façam-no com sabedoria. Escolham bons materiais (não necessariamente couro), design clássico, mas com um toque futurista, e aquele bom ar que é indispensável a tudo.

 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Básicos eternos - calças cintura alta # 1

Já tinha visto na Zara este modelo e ficaram-se-me lá os olhos de tão bonitas que as achei. A verdade é que só experimentando é que se pode assumir que seriam uma boa compra, mas lá imagem, isso têm. Cintura alta, tecido aceitável, afuniladas e na cor preta - tudo em consonância para conseguirmos uma imagem esguia. Basta, portanto, uma camisa, um top ou t-shirt do mais básico e estamos prontas. Visuais polidos, como tantas vezes vos digo, serão sempre a escolha mais sensata.

  

domingo, 17 de novembro de 2013

Infiel

Diane Lane e Olivier Matinez em Unfathful de Adrien Lyne
Já lá vão uns bons aninhos desde o Unfaithful (2002) e a brilhante interpretação de Diane Lane, a adúltera Sra. Summer, perdidamente iludida com uma paixão luxuriosa por um jovem sedutor (Olivier Martinez) francês - que se torna cliché, mas que vai funcionando no grande ecrã.
Apesar do filme, num todo, não ser propriamente magistral, funciona perfeitamente e enleva-nos na relação esquizofrénica com um moço, conhecido do nada, um marido que é um verdadeiro cavalheiro à mistura e uma criancinha adorável.
Connie Summer começa por encontrar um deleite irresistível ao chamá-lo ao seu pensamento e muito proximamente trá-lo para a dimensão corporal, deseja-o intensamente e esquece, com profundo egoísmo, os votos matrimoniais. O marido, esse poço de boas intenções é o último a descobrir e é uma personagem tão pusilânime que aprende a controlar a sensatez e dignidade ao ponto de querer varrer a sujidade para debaixo do tapete.
Nem todas as histórias seguem o mesmo fio condutor, nem todos os adúlteros se encontram em debate acérrimo entre o certo e o errado, entre o enlevo sexual e o respeito pelo cônjuge. Embora Connie tenha sido infiel, debate-se numa luta titânica, que traz uma derrota inglória para o respeitoso esposo (Richard Gere), mas que demonstra restos de alguma moralidade. Nem todos os comportamentos adúlteros se comprometem com esta linha condutora. Há os que trapaceiam sem rodeios, que chasqueiam e competem com uma gata no cio, com grandes probabilidades de lhes ganhar com honras de medalha de ouro.
Há dias vi um fulano, um homenzinho de estatura ridícula, de seus quarenta e poucos anos, que conheço como pai e esposo, senhor dono de estabelecimento comercial, enrolado com uma senhora de poucas maneiras e trejeitos de meretriz de fraca categoria. Pois é claro que toda a gente conheceu o indivíduo, todos lhe lançaram o olhar inquisidor - embora possam cometer os mesmos deslizes sem grande combate com os escrúpulos. Aqui não me parece, pois, haver qualquer resquício de dignidade, alguma luta titânica interior entre o bem e o mal. Vi um homem de índole fraca, a faltar ao respeito à família, a tudo o que nela se encerra e a escarnecer a sua própria (falta) de dignidade.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Carteira statement perfeita.

Já tinha dado uma espreitadela pela nova coleção de carteiras da DKNY, mas só hoje tive a oportunidade de ver a nova Active Animal Print Bowler. Tamanho ideal para o dia-a-dia, padrão statement para um visual mais arrojado ou para dar cor ao all black, em polipele de elevada qualidade e uma alça ajustável para os ombros.
 
 
 

domingo, 10 de novembro de 2013

Rendas e lingerie.

Imagem Zara's lookboook
 
As rendas já andam por cá há muito tempo, mas agora, numa onda menos sofisticada e mais descontraída, a lembrar as lingeries  delicadas que temos por casa.
 

 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Boas ideias!

Em tempos de crise é a época perfeita para puxarmos pela cabecinha e encontrar truques baratos e eficientes para rentabilizar as peças que temos por casa. Customizar pode ser o verbo chave. Na campanha da DKNY, com a it model Cara Delevingne, temos uns versáteis boyfriend jeans, com patches para todos os gostos.

domingo, 3 de novembro de 2013

Saias para todos os gostos.

 
Poucas coisas são mais femininas do que uma bonita saia, bem adaptada à fisionomia da mulher. À semelhança do batom vermelho, há uma saia perfeita para toda a mulher. Basta para isso perder-se um pouco de tempo e experimentar bastante, arriscar e perceber, por fim, o que funciona melhor. Sou grande adepta das saias comprimento midi, mas tenho a firme convicção de que devemos sair, de vez em quando, da nossa zona de conforto e experimentar peças mais arriscadas. De vez em quando, com sensatez, funciona.






sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Wear something... black.


Fiona olhou as pupilas, do alto da sua beleza e porte imperial. Disse-lhes em tom irrepreensível: Girls, wear something... black. Usava um coordenado de casaco e saia lápis, meticulosamente ajustados ao seu corpo de Vénus sexagenária, toda ela muito polida, uma aparição de classe e sobriedade.
De facto, quando uma senhora quer elegância incorruptível, deve fazê-lo através do preto. Fica-nos sempre bem, é sóbrio, enigmático e, se acompanhado por uma maquilhagem irrepreensível e cabelos bem arranjados, não há como errar.
Em American Horror Story - Coven, souberam, com mestria, trazer o all black para outro patamar. Não só a the supreme witch com o seu estilo chic e clássico, mas também as meninas com um estilo bem mais edgy - vestidos leves e esvoaçantes, maxi ou pelos tornozelos, chapéus de abas, botas rasas com um ar tão cool como intocável. Aliado à pele de porcelana das três meninas e ao tom de chocolate intenso de Queenie (talentosa Gabourey Sidibe), seria impossível não funcionar na perfeição. Bom gosto inquestionável que me faz, certamente, olhar para American Horror Story - Coven, com outros olhos.