segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Yves Saint Laurent, em filme.




Gosto particularmente de cinema francês, da elegância dos discursos, dos planos intimistas, da ação lenta, e da áura poética da língua.
Não há, desde Junho do presente ano, publicação de moda que não exalte o filme biográfico Yves Saint Laurent, que se foca, particularmente, na vida romântica do designer que, em tenra idade, liderou a casa Dior, após a morte do seu mentor.
Sobre o filme, demasiado excêntrico, cabe-me referir que cumpre os objetivos, sem mestria ou beleza sobrenatural, mas Jalil Lespert sempre consegue ultrapassar, sem grandes trabalhos, a pobreza cinematográfica de Hollywood.
Quanto a Yves Saint Laurent, pueril, histérico, dramático, leviano no que toca às emoções e demasiado melodramático para o meu gosto.Um homem ao qual lhe valeu, somente, o génio profissional. Porque, goste-se ou não do seu legado, há que lhe fazer as devidas honras.