terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Muito mau ar e afins.

Embora não me dedique a saídas na noite da passagem de ano, um cafezito é habitual, nem que seja para me obrigar a vestir a rigor para dar as boas-vindas ao ano vindouro. Como não sou pessoa de excentricidade, mantenho também todos ou outfits muito limpos e sóbrios, pelo que optei por umas calças estilo jogging pretas, um top de alças em crepe azul petróleo e um blazer branco e dourado. Com os adereços também dourados, uma carteira de boa qualidade e uns stilettos, não há maneira de errar. 
Efetivamente, se nos focássemos apenas no básico e despretensioso, talvez se cometessem menos erros. As meninas continuam a usar os pavorosos vestido bandage, de lycra de má qualidade, collants de vidro, saltos vertiginosos que arruinam a postura em segundos e todo um styling ao nível da maquilhagem e cabelos de bradar aos céus. Colorações a pedir manutenção, madeixas a lembrar os cabeleireiros Milu de bairro, maquilhagem exagerada e mal colocada. Blocos de base pelo rosto, ares pesados e um trago a menina que não se pode apresentar aos pais do namorado. 
Continua-se a dar mais valor ao pouco modesto, aos brilhos em exagero, aos tecidos de parda qualidade. Mas, minhas senhoras, até para vestir Zara é preciso ter-se porte. Uma mulher elegante, é elegante com Chanel, mas também não decepciona com fast fashion bem escolhido. A conjugação da deselegância com ares e trejeitos de meninas de maneiras dúbias, é desastrosa e, para ser sincera, já me canso de olhar para tamanhos disparates. 

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