segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O fascínio pelo ballet e múltiplas inspirações.

A Primeira Bailarina por Edgar Degas
Desde tenra idade me sinto fascinada pelo ballet, os bailados clássicos, a excelente forma física dos bailarinos, a delicadeza das danças, que criam um paradoxo interessante, valendo-se de um esforço titânico entre o extremo da leveza e a dificuldade acrescida. Pergunto-me sempre se não se sentirão quase voar.

Degas, no auge da sua mestria, soube interpretá-lo como nenhum artista plástico o tinha conseguido anteriormente. Intrigado com os movimentos, a candura das bailarinas, todo o enlevo poético que existe em volta da nobre dança, pintou diversos quadros sobre a temática. A Primeira Bailarina, mundialmente conhecida mesmo para as mentes leigas - valendo-se da capacidade de lhes marcar a memória fotográfica - é o expoente máximo da beleza do movimento transportado para tela. Embora não seja apreciadora do impressionismo de Degas, faça-se justiça e assuma-se que conseguiu imortalizar-se com talento e desenvoltura mais do que suficientes.
Seria de esperar - não é um conceito novo - que todo o requinte do ballet, invadisse, de tempos em tempos, as passerelles. Se não tivermos saias ou vestidos pompom, temos, pelo menos, as formas revisitadas, o tule, a feminilidade das formas levada ao extremo. Veja-se, por exemplo, a coleção Red Valentino que há uns tempos vos mostrei.
Muito de vez em quando, encontram-se peças destas que vale a pena, efetivamente, ter no armário e usar nas ocasiões mais especiais.





Sem comentários:

Enviar um comentário