quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Saber envelhecer com beleza.


Jéssica Lange, com a bela idade de 64 anos continua a
conseguir uma imagem bem mais interessante do que
boa parte das jovens da geração atual.
Sempre tive a firme convicção que a verdadeira beleza permanece e, embora mutável, é perfeitamente possível de ser apreciada em todas as idades. Pois que achamos uma criança bonita e graciosa assim como gabamos a pele de porcelana de uma senhora de idade avançada, com a mesma simpatia.
A idade é um selo de garantia de qualidade em ambos os sexos. Ou bem que somos belos e assim permanecemos, com as protuberâncias naturais dos diferentes ciclos, ou bem que somos apanhados pelo descalabro que nenhuma maquilhagem nem roupa de grande qualidade conseguem disfarçar. Por isso que prezo, acima de tudo, o cultivar intelectual ao mesmo nível que aprecio um bom casaco e com a mesma parcimónia com que cuido da minha pele todos os dias. A beleza num todo que se espelha, como é natural, em todo o esplendor, se os genes ajudarem, nas nossas formas, no rosto, nos cabelos.
Fico satisfeita quando vejo, efetivamente, uma senhora bem cuidada, bem falante, de traços finos e maneiras requintadas. No mês em que estreia a 3ª temporada da série American Horror Story, que sigo com entusiasmo - aqui me confesso -, não poderia deixar de escrever sobre uma dama de verdadeira beleza e sobriedade: Jessica Lange. Pele alva, compleição fantástica, bonitos cabelos loiros e um corpo que continua escultural, apesar de já ser sexagenária, fazem dela um verdadeiro ícone de maturidade inteligente. Consegue estar igualmente graciosa hoje como em 1976, em King Kong, na pele de Dwan, que encantou o gorila imortal do cinema (percebemos todos porquê).
 Em Big Fish (2003), aparece com bonitos caracóis dourados, envergando vestidos de acentuada elegância intemporal. Uma verdadeira visão do Éden no cinema.


Jessica Lange no filme O Cabo do Medo (1991), de .


American Horror Story - The Coven (2013).

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