quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Dica de beleza - o chá verde e os ensinamentos das japonesas.



Há uns tempos, li um artigo sobre as propriedades do chá verde. Consta que, para além de proteger as células do organismo, retardar o envelhecimento, combater o colesterol e as doenças do coração, ajuda a manter uma silhueta elegante. Claro está que não basta beber litros de chá verde durante o dia. O importante é fazer uma implementação equilibrada no nosso quotidiano, aliado a uma alimentação saudável e cuidados básicos com o corpo. Não há milagres, desenganem-se. No entanto, com um pouco de auto-controlo consegue-se a silhueta que se almeja. 
As mulheres, que vivem tão obcecadas com a aparência da pele, em Portugal, seguem uma linha de raciocínio errada. Quando saio à noite, não são raras as vezes que percebo que mulheres de tenra idade - muitas vezes na adolescência - fazem uso obsceno de bases compactas, de pós, bronzers e blushes. Ou seja, de tanto produto mesclado que, passado umas horas, a pele está empapada. 
Quando saio de país, percebo que são hábitos ocidentais, que é algo que se deve observar por toda a Europa e pela América. Se em boa verdade, as latinas não são dotadas com peles tão leves e frescas como as mulheres nórdicas, têm maior facilidade, no entanto, para usar cosméticos. Para mim, escolher uma base que se adeqúe ao meu tom de pele, é uma odisseia. Em terra de morenas, a indústria cosmética, está pensada para elas e o resto vê a banda passar.

No entanto, bases à parte, se observarmos os hábitos de beleza das senhoras asiáticas, vê-se um cuidado diferente, algo que vem desde a raiz - a qualidade da tez. E o maior segredo passa pela proteção solar. Fogem do sol como vampiros. Orgulham-se da tez esquálida e imaculada. Nada de horas a fritar ao sol, nada de auto-bronzeadores. Mas também, nada de gorduras saturadas, nada de refrigerantes. Chá verde é uma cultura e, embora se possam perder em pequenos pecados da gula, a sua base alimentar é tão sólida que as suas silhuetas nos parecem sempre inalcansáveis. Para além disso, têm parcimónia suficiente para limpar a pele, todos os dias, como profissionais. 
Embora me esmoreça, de tempos a tempos, de fazer uma limpeza irrepreensível da pele - grande pecado pelo qual pagarei com juros daqui a alguns anos -, não  há, porém, dia que não saia de casa com a proteção solar devida e os dias de desmazelo alimentar são poucos e, num ano, contam-se pelos dedos. Pois agora pretendo também valer-me as propriedades do chá verde. Ao invés de beber o meu chá de limão habitual, vou optar por experimentar as maravilhas deste chá. 

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