quinta-feira, 11 de julho de 2013

Uma questão mais do que científica.

Já não me lembro que idade tinha quando A Rush of  Blood to the Head foi editado, mas ainda era agraciada pela juventude inocente. Costumava sair com as minhas amigas, no carro de uma delas, sempre a ouvir o álbum, que, na altura, me parecera magistral. Ainda hoje o é, embora os Coldplay tenham desistido da sua própria linha condutora. Evoluções e retrocessos à parte, The Scientist é das músicas mais melancólicas que me lembro de ouvir no novo milénio.

"Come up to meet you, tell you I'm sorry.
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles, chasing in tails
Heads on a silence apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start..."
Busca a possibilidade de voltar ao começo, um paradoxo tão frágil quanto atrevido. Será que alguma vez poderemos fazer o tempo girar em nosso proveito e take us back to the start?
São poemas perigosos que germinam na mente quando está fraca e dilacerada. Nada pode voltar ao estado inicial, sendo a vida como A Divina Comédia de Dante, cheia de círculos entre o Paraíso, o Purgatório e o Inferno. Deambulamos por lá todos e sobrevivemos. Aqueles que se deixam por lá ficar, como cantam os Smiths, na magistral Asleep, "Sing me to sleep, And then leave me alone, Don't try to wake me in the morning, 'Cause I will be gone, Don't feel bad for me, I want you to know, Deep in the cell of my heart, I will feel so glad to go."

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