sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Trash by Moschino.





Tenho verdadeira adoração pelas carteiras Moschino e por alguns casacos statement que a marca foi criando ao longo dos seus mais de cem anos de história. Não obstante do conceito de luxo acessível por menos dinheiro - mesmo assim, acima das possibilidades da maior parte dos portugueses - criou também a Love Moschino, que lá vai fazendo peças interessantes e acessórios que são verdadeiras preciosidades, se respeitarem os clássicos da marca italiana. 
Isto talvez seja um novo paradigma para ver as marcas de luxo. Ascenção meteórica através do pouco talento ou total ausência dele, dando-se um enorme relevo aos escândalos sociais e à camada de jovens histéricos que cada celebridade encerra em formato de seguidores no seu facebook. Rita Ora (who?!) e Katy Perry não são mulheres elegantes e não me venham para aqui pregar que cantam bem e que representam o novo riquismo. Na minha terra, não passam de patos bravos que sabem vender muito bem a sua imagem. O trash esmagou o bom-sendo das pessoas, efectivamente, e já nem a casa italiana escapa. Ensadeceram o mundo da moda e, a julgar pelas imagens, não tarda, coxas fartas em roupa petit, cabelos com raízes visíveis, maquilhagem exagerada e uma boa dose de ausência de postura, será o apogeu do estilo. A mim não convencem, certamente, e remato com uma ideia peregrina: nova linha Trash by Moschino. 




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