quarta-feira, 29 de maio de 2013

Interesses mascarados vs boas intenções

Não há senhora, mocinha ou já entradota, que não aprecie uma gentileza do sexo masculino. São as flores, os chocolates de boa qualidade, as joias à medida da carteira do cavalheiro, uma delicadeza de toda a espécie para enternecer os corações femininos.
Abordarei o assunto mais profundamente quando me for conveniente e o tempo estiver a dispor, mas há dois tipos de homens que fazem destes gestos nobres uma vantagem - os bem intencionados e os interesseiros que acobertam malignas intenções e deboches.
Não é tão incomum como se julga ouvir uma mulher comentar: «O meu marido ontem veio-me para casa com um ramo de rosas. Alguma o sacana anda a aprontar (em português delicado).» A verdade é que todos viemos ao mundo munidos de uma espécie de radar - o renegado instinto - e se nos cheira a esturro, pois o mais seguro é ficar, efetivamente, de olhos bem abertos e ouvidos bem limpos.
Por outro lado, e porque o mundo não é povoado apenas por gente miúda, há-os honestos, os bem intencionados, que oferecem pelo prazer de ver a satisfação nos olhos de uma mulher. É preciso estimá-los, porque são raros e o tempo não vai para desperdícios.
Não se melem, todavia,  as senhoras que têm por casa um homem menos levado para o romantismo. Têm certamente a sua graça e, sem querer parecer sensaborona, o que conta são mesmo as atitudes. E isso minhas amigas, ofereçam o que oferecerem, não se mascara com três cantigas por tempo indeterminado.

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