terça-feira, 11 de junho de 2013

Homens com honra.

Houve toda uma multidão que se exaltou contra o fim trágico de Robb Stark, no seguimento da Games of Thrones, à semelhança do que já havia acontecido com Ned Stark, no momento da decapitação. Seja-se fã ou não da série, é inegável que ambas as personagens partilhavam de atributos chave para cativar a simpatia feminina - e masculina, faça-se justiça. Homens visualmente muito atraentes, a voz amendoada do primogénito e a firmeza de tom do pai, portes imperiais, mas descabidos de falsos pretensiosismos, toda uma aura de magnanimidade, paixões febris e corações monogâmicos, fizeram deles imortais. Quem não se deixou impressionar pela tristeza cortante do belo rapaz de barba ruiva ao ver a sua amada que jazia já pálida no chão da sala do seu algoz?
Há uns tempos escrevi que o nosso género, fatidicamente, lá procura um ou outro bad boy, mas estes senhores, de palavras honestas, gestos nobres e capacidades superiores, serão sempre os que ficam, aqueles com quem uma mulher sonhará passar os seus dias. Diga-se o que se disser, homens com honra serão, irremediavelmente, o deslumbre de qualquer senhora que se preze.

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