quinta-feira, 6 de junho de 2013

Os jogos do poder.


Costuma-se dizer, sabiamente, que em terra de cegos, quem tem olho é rei. Embora possamos pensar nas múltiplas interpretações às quais o ditado se pode prestar, lembro-me sempre da velha e barata fórmula do poder.
Quanto mais enrascado se estiver, mais sensível ou fragilizado, mais rapidamente virá um babuíno montado numa carroça a cair de podre, para nos mutilar mais um ou outro sentido. Baixar a guarda sai caro desde o tempo em que o homem era um Neandertal. Não se permitam a humilhações, porque trazem a reboque mais umas quantas; não esmaguem as vossas crenças por nenhum namorado, marido, emprego, amigo da onça; confiem nos vossos instintos e lembrem-se da velha máxima que o que é nosso está guardado.    

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