quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Dinheiro há muito, mas sabê-lo gastar também é importante.



O canal generalista Sic passou esta semana três entrevistas interessantes a três ex jogadores de futebol portugueses que, basicamente, contaram as agruras de uma vida, depois do apogeu, a contar tostões. A minha mãe costuma dizer, no alto da sua sabedoria empírica que qualquer pessoa pode ganhar muito dinheiro, guiado pela bonança, mas que nem todos o sabem gastar. O que vem, de facto, dar força ao tamanho de disparates que ouvi. Era fulano que gastava em senhoras de fraco gabarito; era sicrano que gostava de estourar dinheiro em carros de alta cilindrada, muito apreciados pelos novos ricos; outro fazia maus investimentos, porque nunca nenhuma alma caridosa lhe advertiu que é preciso bom olho para o negócio e nem tudo o que reluz é ouro. A inteligência não se compra e sigam-se-lhe os exemplos de vida. Se vos sair o Euromilhões, caros leitores, tenham tino, instruam-se com viagens, leituras, com alguns luxos que vos acalentem o espírito, mas também saibam ser comedidos, porque nunca se sabe a que pontos se chega

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