Está uma senhora deitada, em dor agonizante de enxaqueca, e ouve um estrondo vindo da cozinha. O chão alagado, um barulho ensurdecedor como o centrifugar de uma máquina de lavar roupa e uma boa hora e meia a limpar tudo. Água desligada, banho adiado, as dores cá estão e eu continuo a pensar numa forma de contornar as coisas. Em alturas como estas, pergunto-me se morar sozinha é de facto o apogeu da liberdade feminina. Agora fazia-me falta um cavalheiro dotado de capacidades para a bricolage.
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